Evento traz experiências que fazem conexões e promovem melhor aprendizagem
Uma programação dinâmica, com atividades paralelas com experiências que contribuem de forma marcante na aprendizagem. Assim está sendo o Summit Senac 2024: Inovação Transversal na Educação, evento que acontece nos dias 09 e 10 de maio no em Caruaru. O tema principal é Futurismo e Inovação na Educação, recortado em temáticas como Inteligência Artificial (IA), Tecnologias Emergentes, Realidade Aumentada/Virtual, Inovação Aberta e Colaborativa, Capacitação Tecnológica. Mas a cultura popular, bem-estar e afetividade também estão presentes.
Summits são eventos com programação dinâmica, que incluem experimentações, rodas de conversa, palestras e apresentações culturais. “Nas salas temos alunos e professores discutindo inovação na educação, vivenciando como diversos segmentos se conectam com a educação e como eles estão presentes na sala de aula, a exemplo da afetividade, da Gastronomia, da música. O evento está proporcionando conexões de olhares, de saberes diversos, de faixas etárias diversas, porque a gente tem estudantes adolescentes discutindo com professores experientes, gestores educacionais. Isso está sendo muito bom”, explicou Eliézio Silva, diretor de Educação Profissional do Senac Pernambuco.
Das experiências apresentadas na manhã desta quinta (09), teve a apresentação da música no estudo de Física. Ao som da guitarra, conhecimentos como propagação do som e reverberação foram trabalhados. Na cozinha didática, os professores de Gastronomia mostraram como a elaboração de um vatapá pode ser uma atividade realizada para estudar História, Cultura, Economia e Política.
No Laboratório de Saúde, a experiência foi com o uso da realidade virtual para ressignificar exames. Atividades nos laboratórios de Beleza trouxeram experiências sobre o autocuidado e saúde mental. A união entre inovação e cultura foi apresentada por um grupo de estudantes que levou o resultado de um trabalho realizado no Laboratório de Juventudes. “Eles foram desafiados a identificar uma comunidade, no caso foi escolhido o Museu do Cordel em Caruaru, interpretaram as situações, identificaram problemáticas e trouxeram soluções para eles. E essa prática metodológica pode ser replicada em qualquer sala de aula”, disse o professor Hamilton Pereira.
Na biblioteca, o professor Evio Lima recitou trechos do seu livro ‘Uma Vida Agreste”, lançado na ocasião. A experiência mostrou que a biblioteca é um espaço vivo e que é possível promover outras atividades.