Experiências do Senac Mato Grosso do Sul são compartilhadas no XVIII CITE
“A escola pode continuar ensinando da mesma forma?” A pergunta foi lançada na tarde desta quinta (22), durante XVIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação. E a resposta foi dada em duas palestras que trouxeram experiências de práticas educativas adotadas no Senac do Mato Grosso do Sul, que tinha uma realidade semelhante à de muitas escolas brasileiras: o ensino continuava o mesmo, mas os alunos mudaram e estavam usando tecnologia cada vez mais novos.
Na primeira palestra, “Gamificação: Possibilidades de Dinamizar suas Aulas”, com o professor Reinaldo Camargo, foram apresentados relatos de alunos que vivenciaram a gamificação aplicada no Senac do Mato Grosso do Sul e o quanto ela possibilitou a melhoria no aprendizado. Ele destacou a importância do planejamento e da análise dos resultados. “O pessoal está sabendo? O pessoal está acertando? Vai ter algum assunto que vou ter que abordar de forma diferente na minha aula?”, questionou. Reinaldo Camargo também destacou que os jogos não precisam ser digitais e que a metodologia pode ser aplicada do Ensino Fundamental até o Superior. “Os jogos servem para fazer com que o aluno se movimente e se engajem às aulas”, apontou.
Com o tema “Práticas Inovadoras em Sala de Aula: Conectando Pessoas e Tecnologias”, a segunda palestra, comandada pela professora Cláudia Dezan, traçou o perfil dos estudantes de hoje, crianças que ensinam os adultos a usar os celulares, que produzem vídeos para plataformas e redes sociais. “A escola não pode se negar a incluir a tecnologia”, destacou a professora. Mas essa inserção precisa ser de forma planejada, que foi assim que fizeram no Senac do Mato Grosso do Sul. Lá eles planejaram, tiveram consultoria especializada, formação pedagógica para os professores e valorização do docente. O resultado não poderia ser melhor, “estamos fazendo com que os alunos usem a tecnologia para desenvolver competências no processo de ensino-aprendizagem dentro da escola”, destacou.