O segundo dia (21) do II Simpósio Técnico-Científico de Beleza, Bem-Estar e Moda, com o tema “O Corpo que Habito”, contou com dois painéis sobre Pesquisa e Mercado, com o diretor da Associação Brasileira dos Salões de Beleza, Richard Klevenhusen; e o coordenador do curso de Design de Moda da FacSenac PE, unidade de Caruaru, Luiz Clério; e sobre Maquiagem, com Fernando Torquatto, um dos maiores nomes do segmento no Brasil.
Mediado pela coordenadora de Design de Moda da FacSenac, unidade do Recife, Daniela Vasconcelos e a chefe do Salão Empresa do Senac Recife, Manuela Reis, o primeiro painel discutiu as tendências de mercado e pesquisas nos segmentos de beleza, bem estar e moda, bem como comportamento de consumo.
Luiz Clério enfatizou que a cultura digital potencializou os recursos e processos das industrias de confecção e moda. “Estamos vivendo uma época em que tudo o que precisamos saber, aprendemos rápido. É só pesquisar em sites, lives, cursos gratuitos e no YouTube. Quem trabalha com moda não lida somente com vestuário. O profissional tem que conhecer um pouco sobre maquiagem e até de cabelo”.
Já Richard Klevenhusen destacou que, quem é do segmento, precisa estar nas redes sociais, mostrando seu trabalho. “Os clientes gostam de ver o antes e depois. É importante, inclusive fazer vídeos curtos, que não passem de dois minutos”. Ele completa ainda que tudo hoje é muito dinâmico muda muito rápido e que capacitação é a palavra de ordem de que trabalha ou quer atuar na área de moda ou beleza.
Maquiagem – Em sua explanação, Fernando Torquatto também avalia que as redes sociais trouxeram um novo universo para o segmento, com novas referências. E, do mesmo jeito que trazem muito conhecimento, também confundem bastante pelo excesso de informação. E fez um alerta: “Nós, profissionais da beleza, somos uma empresa. É necessário pensar em tudo, desde a aparência, a maneira como nos comunicamos, prestar um bom atendimento, seja trabalhando em salão de beleza ou no atendimento em domicílio. É preciso ter empatia com o cliente e entender que não somos só uma mão com uma paleta de maquiagem”.