Que profissões sobreviverão às mudanças do mercado? Como manter-se atualizado num cenário onde novas informações surgem a cada minuto? A mesa redonda Competências e Habilidades no Mercado Tecnológico 4.0, realizada no dia 24 de outubro, pela Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (UTIC), no Recife, discutiu as transformações e a nova realidade do mercado de trabalho, que atributos e habilidades são requisitados aos profissionais e quais as previsões para o futuro onde a tecnologia permeia quase tudo.
Entre os convidados, Fábio Fernandes (gerente de desenvolvimento de projetos web), Pedro Henrique (gerente de projetos Scrum Master e game designer), Iúri Moreira (jornalista, editor e colunista de tecnologia, além de comandar o Blog do Moreira), Rafael Araújo (diretor de TV e sócio diretor do canal Joga Dois), José Henrique (analista de gestão da Agência Estadual de Tecnologia – ATI) e Saulo Porto (diretor-adjunto operacional da Um Telecom). A mesa redonda contou com mediação dos instrutores da UTIC Carlos Eduardo Soares e João Lobo.
Jefferson Máximo, estudante do segundo módulo de Administração da Faculdade Senac participou do evento. Para ele, muito do que foi falado foi importante para entender o que é o mercado 4.0. “Foi legal porque ´ligou´ a administração contemporânea às redes sociais e às profissões, deu para ver e ficar atento a como algumas coisas vão sair do mercado”, disse.
Leonardo Santiago, aluno do curso técnico de Informática do Senac, queria saber um pouco mais sobre as qualificações exigidas hoje. “O mercado está muito difícil, competitivo, o profissional de TI tem que manter o foco e estabelecer metas, além de saber muita coisa”, contou.
Para acompanhar tantas mudanças, segundo Saulo Porto, é preciso apostar em novas práticas na educação e na formação profissional. “É um momento de transformação. A educação de hoje em dia, a forma tradicional que se trabalha, não vai levar às pessoas ao mercado 4.0”, argumentou.
Diante desse cenário onde estão presentes a interação entre o homem e as tecnologias, a internet das coisas, habilidades socio-emocionais e o profissional flexível, o instrutor João Lobo orienta: “é preciso ter cuidado com o conceito de multi. Tem que ser multi, mas saber o que quer”.