O Senac Pernambuco firmou parceria com o Governo do Québec. A iniciativa visa oferecer, de forma remota, cursos de francês iniciante, subsidiados pela província canadense para alunos e ex-alunos que tenham formação nas principais áreas de recrutamento do Canadá: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Enfermagem, Indústrias Criativas, Games, Multimídia, Gastronomia e Hospitalidade. Após o curso, que teve início em 19 de abril, os alunos poderão passar por seleções para trabalhar no Québec.
A parceria surgiu em 2021 e evoluiu para a implantação do programa PernambuQuébec, que consiste no financiamento de 25 bolsas para estudo de língua francesa. “Este é um ponto muito importante para a ação internacional do Québec, que tem o francês como sua língua oficial. Além disso, representa um investimento na capacitação de profissionais e estudantes em áreas de interesse para o Québec. É. também, o primeiro projeto do tipo que é realizado pelo Escritório do Québec com um organismo no Nordeste brasileiro, simbolizando uma maior vontade de atuarmos nessa região, sobretudo em Pernambuco”, destaca Rafael Baldrighi, assistente para assuntos educativos, culturais e públicos no Escritório do Governo do Québec em São Paulo.
A gerente da Unidade de Idiomas do Recife, Marcela Ângelo, ressalta que a iniciativa com o Governo do Québec possibilitou o desenvolvimento de um grande projeto de recrutamento dos alunos do Senac Pernambuco para a província. “Esse é um projeto que trouxe visibilidade ao idioma e prestígio devido ao Senac ter sido escolhido dentre tantas escolas de idiomas no Nordeste. Isso mostra a nossa credibilidade e compromisso com a educação das pessoas que se propõem a desenvolver habilidades no idioma”, avalia.
Segundo Marcela, esta é uma oportunidade para que os alunos do Senac possam realizar seus sonhos e terem experiências que jamais poderiam ter se não fosse pela relação entre as entidades. “O Senac Pernambuco foi o escolhido por ser uma instituição com a qual já colaborávamos e tínhamos excelentes experiências, sem falar da qualidade do ensino da língua francesa, que nos chamou a atenção”, pontua Rafael.