Este ano, o exame acontecerá no primeiro dia do horário de verão (4/11)
Quem se preparou o ano inteiro para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecerá nos dias 4 e 11 de novembro, sabe que a alimentação incorreta no dia da prova – que pode ser longa e mentalmente exaustiva – pode atrapalhar o desempenho. Este ano, um agravante: o exame acontecerá no primeiro dia do horário de verão, o que significa que, no Nordeste, os candidatos devem chegar com antecedência ao prédio onde os portões serão fechados às 12h, trazendo como consequência um pequeno desajuste no relógio biológico da hora do almoço.
Diante disso, a nutricionista do Senac Márcia Fialho, afirma que o maior erro que os candidatos podem cometer é pular a refeição ou substituí-la por uma opção menos nutritiva. “Se deixar para se alimentar bem só depois da prova, é possível que ‘falte energia’ causando, inclusive, dificuldade de atenção”, explica a profissional. Para Márcia, a opção mais indicada são alimentos leves como saladas, grelhados, arroz, feijão de corda e coisas mais simples. “Se a refeição for pesada ou consumida em quantidades muito grandes também existe o risco de o estudante sentir muito sono durante a digestão”, alerta. Para quem busca praticidade, a nutricionista sugere o preparo de um sanduíche natural que preza por alimentos nutritivos, que podem ser consumidos pouco antes da prova, já no local do exame. “o sanduíche deve ser mais caprichado, com muitos vegetais e sem produtos industrializados, como mostarda e ketchup”, sugere.
Ainda sobre a alimentação no local da prova, que permite lanches para consumo durante as horas de aplicação, a nutricionista reforça o poder do queridinho das salas de aula: o chocolate, de acordo com Márcia, possui, de fato, substâncias que ajudam a acelerar o raciocínio e direcionar a atenção, como a feniletilamina, que auxilia na ativação da memória. A versão 70% cacau do doce se destaca pelo menor teor de açúcar, gorduras, e maior potência das “substâncias milagrosas” presentes no cacau.