Acabar com o mito de que pessoas com deficiência intelectual não aprendem. Tícia Cavalcanti, doutorado em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenadora do Centro de Estudos Inclusivos – CEI da mesma instituição, começou sua oficina “Tecnologia Assistiva no Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento de Crianças com Deficiência”, defendendo uma nova postura frente aos alunos com deficiência.
Um currículo dinâmico, alterável e ampliável é uma das soluções apontadas pela profissional, que trabalha com comunicação alternativa há anos. “Precisamos entender que é preciso ter um currículo aberto e com propostas diversificadas que envolvam todos os alunos”, disse, reforçando que não basta ter uma sala com alunos com e sem deficiência, se não são realizadas atividades em conjunto ou não se oferece tecnologias assistivas que permitam que o aluno possa realizar as atividades “com autonomia e independência”.