Vontade de aprender mais e levar novos conhecimentos para a sala de aula são pontos em comum entre as professoras Adriana Santos, de Olinda, e Maria Betânia Leal, de Surubim. Movidas pela paixão de educar, elas estão entre os mais de três mil participantes do XVI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação. Mas, contam com uma peculiaridade: são presenças certas há mais de uma década.
Adriana é técnica pedagógica do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) do município do Paulista, tem mestrado na área de Tecnologia na Educação e trabalha com formação do professor. Não lembra ao certo a primeira vez que participou do evento, “só sei que foi quando ainda era só seminário, lá no início dos anos 2000”, recorda a educadora que, além de congressista, já apresentou trabalhos no Espaço do Conhecimento, sendo dois em comunicação oral e um pôster.
Mesmo com o passar dos anos, a professora não deixa de se encantar com as palestras e debates. “A cada edição fica melhor. É tanta coisa boa que fiquei em dúvida das atividades que ia escolher. Este ano está com foco mais na prática, envolvendo mais tecnologia, fazendo a gente colocar a mão na massa, se colocar no lugar do outro. Isso faz a gente vibrar”, disse.
O entusiasmo é compartilhado por Betânia, que veio com um grupo de mais de 30 professores de uma escola particular do município de Surubim, Zona da Mata do Estado, e tem oito edições do congresso no currículo. “Os palestrantes estão em paralelo, com temas que se permeiam. Falando da tecnologia mais a questão do ser humano, como tudo se complementa. Fui desconfiada para a palestra de Luciano Meira sobre Tecnologias em EAD e amei. Um exemplo de educação contemporânea”, confessou.