Publicado em: 22, set. 2022
“Há mudanças que são fortes e outras que são apenas atualizações. Na educação, nunca houve uma mudança significativa. Se trabalha com tablet, data show, mas ainda não existe um pensamento disruptivo nesta área. Isso é lento e demanda tempo e deveria vir de uma estrutura maior, como o Ministério da Educação (MEC), para ser executada em larga escala. Em outros países já se trabalha linguagem de programação desde o Ensino fundamental e Médio. Esse é o futuro”, avalia Pierre.
Segundo ele, é preciso investir na educação pra virar o jogo. “O pensamento ainda é o mesmo. é preciso investir na educação e essa transformação é urgente, pois, caso contrário, daqui a 40 anos, estaremos novamente discutindo as mesmas coisas”. Quando o assunto é inovação, ele citou alguns exemplos que foram disruptivos em seus segmentos: Uber, Airbnb, Wikipedia e Netflix, entre outros.
Ao longo de sua explanação, ele avaliou que a pandemia acelerou mudanças e levou a um processo de transformação digital muito rápido, porém, foi cruel para os estudantes de baixa renda. Por isso, a necessidade de inclusão dos negros e a importância das cotas para eles. “Eu olho para o mercado de tecnologia hoje e vejo pessoas muito parecidas comigo: um branco, de classe média, que teve a oportunidade. Hoje o trabalho do Porto Digital é reverter isso, para que daqui a uma década, possamos ver que a maioria não é mais somente dessa classe privilegiada. Daí a importância do Programa Embarque Digital, em parceria com a Prefeitura da Cidade do Recife”.
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