Leila Ribeiro, pesquisadora, educadora e Mestre em Design, trouxe uma nova perspectiva sobre o papel do design na educação. Ela destacou que, quando conversamos em design, normalmente pensamos no visual ou no produto, mas é essencial ampliar essa visão para incluir a interação homem-máquina e, mais recentemente, o design de sistemas e o sistema de educação é o que precisamos pensar aqui. No contexto educacional, o designer atua com base na empatia, escuta ativa com diversidade e co-criação, tornando o processo tangível. Quando aplicados de forma sistemática e intencional, esses princípios transformam a forma como conquistamos.
Durante a palestra, a educadora enfatizou a importância de incorporar essas mudanças na sala de aula. Citando Boris Groys, ela afirmou: “O novo é o que há de mais tradicional na cultura”, destacando que os professores, por natureza, trabalham com mudanças e a construção do futuro.
Alberto Paiva, professor de educação infantil, da cidade do Recife, achou interessante a forma como a palestrante provocou os participantes. “Ela nos disse para pensarmos como devemos nos reinventarmos e isso, por mais que a gente pense, não é uma prática fácil, precisamos de fato estarmos abertos para esse novo momento”, relatou.
Leila incentivou que os profissionais fossem em busca um “modelo mental de aprendizado constante”. “Isso envolve aprender, desaprender e reaprender, abrindo espaço para novos conhecimentos”, motivou. Por fim, Leila apresentou três dicas essenciais para transformar o futuro hoje: Reconheça que existem múltiplos futuros; entender que o futuro não é predeterminado, mas pode ser influenciado; e, por fim, criar espaço para brincar, testar novas ideias e compartilhar descobertas com comunidades criativas.
