“Quem não acredita no ser humano, não pode ser educador”, assim o educador Gabriel Chalita iniciou sua palestra intitulada “Além dos Algoritmos: Desvendando a Ética e o Viés Humano na Era da Inteligência Artificial”, durante o XX Congresso Internacional de Inovação na Educação do Senac. Chalita, com sua característica profundidade, trouxe reflexões essenciais sobre o papel da tecnologia na educação e o valor insubstituível das conexões humanas.
Em seu discurso, Chalita destacou a importância de olhar para as pessoas e construir pontes de relacionamento, lembrando que a essência da educação é feita pelo ser humano e que o educador não precisa temer a inteligência artificial, pois ela vem como suporte , não como substituto. “A máquina chega para auxiliar, apoiar, mas são os educadores que realizam uma fascinante aventura de educar pessoas diferentes, e isso só o ser humano faz”, refletiu. Gabriel Chalita também alertou sobre o perigo do excesso da busca pela perfeição promovido pela tecnologia, algo que não corresponde à natureza humana: “O ser humano é imperfeito, e isso é o que nos torna únicos”, enfatiza
A palestra repercutiu entre os participantes, como a professora Eliane Soares, gestora de uma escola municipal na cidade de Timbaúba, interior de Pernambuco que se identificou com cada palavra dita pelo palestrante: “A palestra de Gabriel Chalita chamou minha atenção, pois ele fala de coisas que vivenciamos no cotidiano da escola, com relação a necessidade de construirmos mais relações humanas e olharmos nos olhos dos nossos alunos”, relatou Eliane.
Com uma abordagem humana e reflexiva, Gabriel Chalita fez um destaque na importância de se perceber que, na educação, as máquinas podem auxiliar, mas os laços e a empatia entre educador e aluno são insubstituíveis.