Fazer um drink pode ser muito mais do que juntar bebidas. Além de harmonizar ingredientes e experimentar novos aromas e sabores, os alunos do curso de Bartender aprendem que a profissão é um celeiro criativo e pode ajudar a realizar sonhos. É isso o que André Gustavo de Albuquerque e Nathália Correia levarão como experiência da turma do Senac, em parceria com a Diageo (líder mundial na produção de bebidas alcoólicas Premium que inclui marcas como SMIRNOFF®, JOHNNIE WALKER®, YPIÓCA®, BAILEYS® e GUINNESS®, entre outras), cujas aulas terminaram este mês.
E foi no concurso de encerramento que eles puderam explorar ainda mais a criatividade e colocar em prática os conhecimentos: tiveram que criar, preparar e apresentar uma bebida. André, que tem curso de graduação em Gastronomia, apostou na combinação de vodca, mel, limão e cerveja no dinrk batizado de Welcome to Valhalla (numa tradução livre, seria bem-vindo ao céu). Para ele, foi um prazer mostrar sua criação e um pouco do que aprendeu. Agora, depois do curso, ele pretende trabalhar na área, investir na marca própria de pasta de amendoim integral adoçada com sucralose e iniciar a carreira acadêmica. “Quero poder passar o que eu sei para as outras pessoas”, disse. A vontade de mudar de lado na sala, pode-se dizer, também aumentou por causa do Senac, tanto que ele é só elogios para a capacitação e a instituição: “traz um padrão e um conhecimento bem profundo sobre as bebidas. Aqui, a gente conhece tudo, das frutas até as flores. É uma instituição onde todos são envolvidos e estão comprometidos. Todo mundo é como uma família. É algo que eu vou levar para vida toda e indicar de verdade”.
A paixão pelo curso é compartilhada com Nathália, que já tinha estudado com Felipe em outra escola e foi uma das incentivadoras para estudarem no Senac, pois tinha feito cursos rápidos de bartender e de vinhos. Mas, esta foi a primeira vez que mergulhou com mais afinco no universo das bebidas. A liberdade criativa é a primeira referência para ela quando fala da capacitação. “Aqui é outra coisa, é liberdade para inventar, misturar e conhecer ingredientes e bebidas inusitadas. Foi muito bom”, elogia. ”Minha meta é fazer um mestrado em enologia, que é o meu sonho”, disse sobre os planos futuros.
Os dois fazem parte do grupo de alunos do professor Fernando Nunes, que tem uma trajetória longa na arte de fazer drinks. “A coquetelaria é a mudança de pensamento, é ir além da memória olfativa e gustativa, é experimentar e sair do lugar comum”, ressalta, sem esquecer de mencionar os outros conhecimentos repassados, já que os estudantes aprendem higiene e manipulação de alimentos, serviços básicos de restaurante, inglês instrumental, empreendedorismo, a origem e matéria-prima dos destilados, entre outros assuntos.