Avaliações socioemocionais e políticas educacionais

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    Avaliações socioemocionais e políticas educacionais

    Avaliações socioemocionais e políticas educacionais

    O pedagogo e Mestre e Doutor em Educação, Thiago Raposo iniciou a sua fala expressando alegria pela oportunidade de dialogar diretamente com educadores que estão na linha de frente do processo de ensino. “Estou muito feliz pelo fato de estarmos dialogando diretamente com professoras e professores da educação básica e também da educação superior. Os professores, com certeza, e aqueles que amam e amam a educação, vão encontrar uma fala cheia de potência, cheia de realidade e, principalmente, com a cara do povo brasileiro”, afirmou.

    Para Raposo, é essencial que os educadores compreendam que as políticas educacionais não são distantes ou abstratas, mas sim próximas e diretamente conectadas ao cotidiano das salas de aula. Ele destacou: “Dialogar é olhar no olho do outro e perceber que o outro também tem a possibilidade de ser pessoa, ser sujeito social ativo.” Thiago enfatizou ainda a importância de uma avaliação socioemocional que leve em consideração não apenas o desempenho acadêmico dos alunos, mas também o seu bem-estar emocional. Segundo ele, “aprender não é só saber fazer conta ou conhecer o alfabeto. Aprender também é estar bem emocionalmente na sala de aula e no contexto pedagógico como um todo”. Esse olhar mais amplo sobre a avaliação é fundamental para criar ambientes de aprendizagem mais inclusivos e eficazes.

    Ao final da palestra, Raposo lançou um desafio aos educadores presentes, incentivando-os a uma reflexão sobre as práticas avaliativas nas suas salas de aula. Ele desejou que, a partir da próxima segunda-feira, os professores pudessem olhar para os seus alunos de forma mais atenta, reconhecendo neles as suas potencialidades. “Se uma avaliação prescinde a potencialidade do aluno que está na sala de aula, essa avaliação é falha desde o início”, concluiu.

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