As coreografias didáticas como processos de aprendizagem

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    Auxiliadora Padilha e as novas coreografias didáticas

    As coreografias didáticas como processos de aprendizagem

    Pesquisadora na área de Coreografias Didáticas e Institucionais, a professora de Educação a Distância da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Auxiliadora Padilha, falou sobre as “Novas coreografias didáticas”, durante oficina ministrada na manhã desta quinta-feira (20), no XVI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação. Ela explica que a coreografia de aprendizagem é um modelo didático que tem como pressuposto a aprendizagem do aluno. Os professores montam coreografias e “encenações” que canalizam o processo de aprendizagem dos estudantes.

    Auxiliadora argumenta que o professor deve antecipar a aprendizagem dos alunos para que possa organizar o seu método de ensino e, a partir daí, ele organiza os cenários e coloca em cena estratégias para que os alunos aprendam. Existe ainda outra etapa deste processo: é o modelo base de aprendizagem, que é como esse aluno aprende, que operações mentais ele desenvolve. “O produto da aprendizagem é o processo avaliativo, que não é somente ao final, mas durante todo o processo das coreografias. É um produto explicitado através dos recursos materiais que os alunos utilizam”.

    Em meio à sua explanação, a pesquisadora questiona aos participantes: o que é aprendizagem? Após várias respostas e conjecturas, ela explica que não existe uma resposta ideal, pois o conceito de aprendizagem vai depender muito da concepção que se o professor tem e de como o aluno aprende. Na concepção de aprendizagem da pesquisadora, ela diz que o aluno aprende organizando os seus esquemas cognitivos, a partir de situações promovidas pelos professores ou pelo meio.

    Auxiliadora Padilha esclarece que a forma como o aluno aprende é bem variada. Ele pode aprender fazendo, refletindo, ouvindo, ou seja, são vários processos. “Muitas vezes o aluno tem mais habilidade com uma forma do que outra. Cabe ao professor conhecê-lo para estabelecer estratégias onde mobilize mais, determinada habilidade, e tenha condições de ser mais fluente em outras. Isso pode ser aplicado em qualquer disciplina, em vários níveis de ensino, tanto no superior quanto na educação infantil”.

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