O segundo dia do XX Congresso Internacional de Inovação da Educação, nesta quinta-feira (19), foi marcado por uma série de palestras inspiradoras realizadas na Arena Identidades. A programação da manhã foi dedicada a abordar temas que conectam diferentes áreas do conhecimento e proporcionam uma reflexão sobre o papel da educação no desenvolvimento humano e social.
A primeira palestra, intitulada “Educação e Esporte: Paralelos para o Desenvolvimento Integral”, foi conduzida por Marcela Figueirêdo, que destacou a importância da prática esportiva como ferramenta pedagógica. Ela mostrou como o esporte pode promover valores como disciplina, trabalho em equipe e resiliência, essenciais para a formação integral dos estudantes.
“Dentro de sala de aula, a gente debate, discute e tenta vivenciar os mesmos elementos que a gente vivenciou aqui. Entender o esporte, entender o que é esse fenômeno, entender as questões sociais, afetivas, políticas. A gente tenta ressignificar junto com os estudantes em sala de aula”, afirmou Marcela, que é professora de Educação Física e Escolar do Mediotec Senac, no Recife.
Em seguida, foi a vez de Flávia Azevedo compartilhar suas ideias na palestra “Corações Gentis: Espalhando Amor Pela Cidade”. Azevedo abordou o poder transformador das pequenas ações de bondade, defendendo que gestos de empatia são fundamentais para criar ambientes mais acolhedores e inclusivos.
“Eu comecei a fazer um projeto na prefeitura que se expandiu, entrou nas escolas, nas empresas, para fazer com que as pessoas tenham um olhar mais empático e que sejam felizes”, declarou Flávia, que hoje exerce a função de Chief Happiness Officer, uma profissão muito recente que pode ser traduzida como Diretora da Felicidade no Ambiente Corporativo.
Já na terceira palestra da Arena Identidades, Rudmar Constâncio trouxe uma reflexão profunda ao discutir o tema “Tradição e Inovação: Entrelaçando Cultura e Educação para um Futuro Criativo”. Ele fez uma conexão direta com a educação, ressaltando que ela, assim como a cultura, é processual e evolui ao longo do tempo.
“A educação está dentro da gente, no nosso DNA, desde os primórdios, quando o homem começou a se comunicar. Tudo passa de pai para filho, criando tradições que, mais tarde, são rompidas para dar lugar a novas formas de educar”, explicou Rudmar, que é gerente regional de cultura do Sesc Pernambuco.
Fechando a manhã, José Davison comandou a palestra “Harmonia da Mente: A Sinfonia da Musicoterapia na Jornada da Neurorreabilitação”, onde demonstrou como a musicoterapia é uma tecnologia leve, de cuidado, que pode ser utilizada em vários contextos e na educação também.
“É preciso olhar a música como uma ferramenta que pode ser usada na sala de aula, ajudando a diminuir a agitação, aumentando a interação social, as emoções”, pontuou Davison, que é musicoterapeuta, psicólogo e educador musical. Atualmente, ele é professor no campus Olinda do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).
A professora Melkia Dantas, da Escola Padre Antônio Henrique, no Derby, área central do Recife, participou do segundo dia do XX Congresso Internacional de Inovação na Educação. “Já faz vários anos que eu participo e, de modo geral, estou achando bem interessante, tanto os temas quanto o nível dos palestrantes”, afirmou.
