“Políticas Públicas e Tecnologias na Educação”. Esse foi o tema da palestra do diretor Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Universidade Técnica Particular de Loja – Equador, Artieres Estevão Romeiro, que aconteceu na noite de ontem (22), no XVII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação (XVII CITE). De lá do outro lado da América Latina, ele falou das experiências no Equador, que tem muita relação com o Brasil, e vem trabalhando muito forte as políticas públicas para o desenvolvimento da educação.
Falando diretamente do Equador, Artieres trouxe a perspectiva de um país que está do outro lado da América Latina e quem trabalhado muito fortemente o tema politicas públicas. Durante sua exposição, ele falou um pouco sobre a pandemia e fez uma análise sobre como é trabalhar a educação dentro de uma cultura digital, relacionando tecnologia e o desenvolvimento de ecossistemas digitais para educação. “Diante do contexto mundial neste período pandêmico, o mundo passou a pensar em novos caminhos de políticas públicas e educação. São novos formatos de educar, ensinar e aprender e as políticas públicas devem ser um processo mais harmonizo e eficaz nesse sentido para construir um novo futuro”.
Segundo o especialista em Metodologia do Ensino Superior e especialista em Gestão e Liderança Universitária pela Organização Universitária Interamericana (OUI Canadá), vivemos uma crise sanitária global que afetou a forma de trabalharmos a educação. “Mas eu vou além, e diria que o problema de hoje não está na pandemia, mas na falta de equidade, na falta de acesso que já tínhamos antes de tudo isso acontecer e que foram agravados com a situação”, dispara.
Para Artieres Romeiro é preciso pensar o horizonte futuro das políticas públicas de educação. E a tecnologia é o primeiro elemento para se falar no assunto, bem como infraestrutura digital. “É necessário focar mais em tecnologia da aprendizagem do conhecimento. E quando falamos disso, presumimos que todos os estudantes estão conectados. E é aí que começa o problema e entram as políticas públicas. Precisamos garantir que as nossas cidades, sejam elas grandes ou pequenas, da zona rural ou urbana, tenham acesso à rede de serviço para transmissão de dados. A tecnologia 5G é fundamental nesse processo”, destaca.