A revolução da aprendizagem através da criatividade, engajamento e encantamento

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    A revolução da sala de aula através da criatividade, engajamento e encantamento

    A revolução da aprendizagem através da criatividade, engajamento e encantamento

    Com a pandemia, professores e alunos ficaram distantes. E engajar estudantes remotamente tem sido uma tarefa que requer muita criatividade, fator essencial para gerar o encantamento em sala de aula, seja ela virtual ou presencial. E o desafio é ainda maior quando há o compromisso de repassar conteúdo e reter atenção através de telas. Esse foi o mote do workshop Engajamento, criatividade e encantamento, ministrado pelos professores Marcos Barros e Simone Laureano, no primeiro dia (22) do XVII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação (XVII CITE).

    O workshop apresentou caminhos para promover a aprendizagem através do engajamento, do encantamento e da criatividade. Mestre e doutor em Ensino das Ciências pela UFRPE, Marcos Barros é professor adjunto no Centro de Educação e no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFPE. Ele destacou fatores importantes para motivar professores a levarem a magia do conhecimento para a sala de aula.

    Vencedor do Prêmio Desafio Município Inovador em Educação promovido pela Fundação Joaquim Nabuco – MEC (2017), em sua explanação, ele apresentou exemplos de atividades e cases de sucesso a partir de experiencias executadas, remotamente, com seus alunos, em meio ao momento mais crítico da pandemia do Covid-19. O resultado? Um livro lançado no final do ano passado junto aos discentes: Aprendizagem através do encantamento e da investigação no ensino de física. “Por mais que a gente tenha dificuldade de trazer o aluno para a escola, é preciso que o professor também esteja encantado para trazer o aluno para aprendizagem novamente. Usar encantamento é surpreender o aluno, mostrar que ele tem um lugar especial na nossa vida como professor. É trazer o aluno para o nosso lugar”.

    Simone Laureano é integrante da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra (2020) e mestra em Educação Matemática e Tecnologia pela UFPE- Edumatec. Junto com Marcos, ela listou os Ps da Aprendizagem Criativa. São eles: pensar brincando, propósito, pares, projeto e planejamento. Ela explanou sobre cada uma das palavras e ambos realizaram atividades que geraram muitas interações no chat da plataforma. E por falar em engajamento, o nível dos participantes foi bem satisfatório.

    Simone também apresentou uma lista de palavras que representam e simbolizam bem a temática do worskshop, entre elas, a paixão que move professores e alunos em torno do conhecimento. “Muitas pessoas acreditam que não são criativas, mas na verdade, criatividade é uma habilidade. Somos todos criativos. É possível promover a criatividade a partir das de técnicas e ações concretas que garantem melhor desempenho, mais interesse e maiores níveis de engajamento”.

    Segundo Marcos, criatividade são ações concretas que nos levam a ser criativos. “Precisamos trabalhar com os alunos outras questões como magia, curiosidade, surpresa, envolvimento, desejo, imaginação, inspiração, desejo, entre outros fatores. Depois da pandemia, é preciso revolucionar a sala de aula, e não apenas a escola, o Estado ou o País”, dispara.

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