Profissionais de gerações e cidades diferentes, mas com o mesmo objetivo: aprender mais uns com os outros. Foi com este objetivo que instrutores, supervisores e coordenadores dos cursos de Idiomas das Unidades do Senac no Recife, Paulista e Vitória de Santo Antão estiveram reunidos, durante os dias 20 e 21 de julho, no I Circuito de Boas Práticas Pedagógicas em Idiomas, no Recife. A ação, coordenada pela Diretoria de Educação Profissional (DEP) em parceria com a Diretoria de Operações (DIOP) e a Unidade de Idiomas (UIS), promoveu atividades para o público interno, para trocar experiências e alinhamento da metodologia de ensino, e também para o público externo, como aulas shows nos dias 18 e 19 de julho.
A abertura da etapa interna do Circuito aconteceu na manhã do dia 20, com a gerente da UIS, Mauricea Oliveira, agradecendo a presença de todos. Depois, a diretora regional do Senac Pernambuco, Valéria Peregrino, falou sobre a importância do evento e o desempenho dos colaboradores da área. “Esse ano é um ano de propormos coisas novas e não foi à toa que escolhemos vocês como projeto piloto: vocês são bons mesmo e trabalham trazendo inovações”, elogiou.
Em seguida, o diretor de Educação Profissional, Eliezio Silva, agradeceu à diretora regional por acreditar no projeto; a Mauricea Oliveira por ter aceitado ser a primeira unidade a participar do circuito; à coordenadora da UIS, Marcia Miranda, pela organização; às diretorias envolvidas pela articulação que tornaram a iniciativa viável e à consultoria Aika, que se mostrou disponível para estabelecer parceria no evento. “É muito bom trabalhar assim. Isso é o que eu chamo de trabalho em equipe, porque não dá para fazer educação sozinho”, ressaltou.
Para a diretora de Operações, Maria Goretti, o Senac Pernambuco tem um grande desafio de promover a educação profissional em todo estado de Pernambuco. “Em relação aos cursos de idiomas estamos consolidado como a melhor e maior escola na capital. Precisamos então disseminar nossa prática e expertise com as demais unidades educacionais. Esse circuito, efetiva nossa ação no sentido de ampliar as turmas nas nossas escolas, através de trocas de experiências, aula degustação e intercâmbio com a ida dos instrutores para o interior do Estado”, afirmou.
Depois da abertura, uma parte da equipe da UIS que esteve nas unidades do Paulista, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina, apresentando as aulas show, falou da experiência. “Acho que o sucesso desses momentos se deu por causa da nossa preparação para essas aulas, porque trabalhamos com um material muito alinhado e rico”, disse o professor Manoel Fialho.
Para arrematar a programação da manhã, Erick Paulino, da Aika, apresentou uma palestra sobre singularidade e sintonia. Para ele, singularidade é ter características que nenhuma outra empresa do ramo tem e sintonia é poder manter todos os colaboradores integrados e engajados nessa missão. “Com essa junção seremos uma empresa infalível”, afirmou.
No segundo dia (21), a manhã foi de troca de conhecimentos: os professores da UIS mostraram suas práticas e interagiram com os demais docentes. À tarde, os participantes assistiram à palestra do escritor Glenn Mates, responsável pela elaboração e redação dos livros utilizados pelo Senac, que falou sobre as mudanças da nova edição.
TROCA
Ao final, a sensação entre os participantes era de satisfação. Há 22 anos no Senac, Manoel Fialho já lecionou em todos os níveis das turmas de Idiomas da UIS e presenciou muitas transformações no ensino. Por isso, traz na bagagem muita experiência e valoriza esses eventos. “É necessário ter essa troca. Quanto mais a gente dividi o conhecimento, mais a gente absorve. Ver como o outro faz é expandir. O processo de ensino é passível de mutação, é feito a todo instante porque pode acontecer o inusitado dentro de sala e mudar tudo. É preciso avaliação a todo momento”, comentou. Para ele, uma das boas coisas do Circuito é “ouvir o frescor e as ideias de quem está chegando agora”.
Recém-chegada ao grupo de instrutores da UIS, Rayana Moura tem apenas seis meses de aulas no curso de Inglês para iniciantes (Beginner´s) e também foi só elogios ao projeto. “Principalmente para mim, que estou começando, foi enriquecedor. Pude trocar experiências e integrar às minhas práticas as experiências dos professores que estão há mais tempo. Foi incrível”, disse a ex-aluna do Senac, que ao finalizar o curso após três anos e meio na instituição recebeu o convite para fazer parte da equipe.
Para Eudes Oliveira, instrutor da Unidade de Vitória de Santo Antão, com dois anos de experiência na casa, esses momentos “são de uma riqueza imensa, porque são uma oportunidade de comparar as didáticas para a gente saber o que pode melhorar”. Segundo ele, é possível “renovar os métodos de aquisição de conhecimento e as táticas de abordagem”. “É preciso se atualizar, apresentar algo mais contemporâneo, saber como usar os recursos lúdicos e digitais, como os smartphones e tablets. Tudo isso em prol de desenvolvimento do aluno em sala de aula”, destacou.