Oficinas abordam desde gestão com Git e Python até a história dos mercados do Recife, conectando conhecimento técnico e identidade local
As atividades do Senac no Rec´n´Play conectaram temas variados e integraram o conhecimento técnico ao contexto cultural local. Durante toda a tarde de ontem (6),os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre ferramentas de software, novas abordagens de acessibilidade e a riqueza cultural pernambucana.
Uma das oficinas mais procuradas foi Gerencie Aplicações com Git , ministrada por Vitor Homero Sotero. Voltada para quem busca melhorias sobre versionamento de código, o workshop abordou Git e GitHub como ferramentas essenciais para a gestão de projetos de software em equipes remotas. Sotero destacou que, com o crescimento do trabalho colaborativo e à distância, o Git se torna fundamental para otimizar o fluxo de trabalho, aumentando a produtividade e a organização entre programadores. “O Git e o GitHub viabilizam o trabalho de equipes espalhadas geograficamente, permitindo que o desenvolvimento de software aconteça de forma organizada e eficiente”, comentou. Vicente de Paula, analista de sistemas e participante do workshop, destacou a importância de adotar essas ferramentas para melhorar a organização e o versionamento de projetos.
Outro destaque da tarde foi a palestra cultural Mercados Públicos: O Rolê da História e dos Sabores , conduzida pelos professores do Senac Ellen Lima e Alessandro Almeida. A apresentação levou os participantes a uma verdadeira viagem pela história dos mercados públicos do Recife, ressaltando a relevância desses espaços para a cultura e a gastronomia da região. Alessandro explicou como os mercados representam uma mistura de influências indígenas, africanas e europeias, o que faz deles verdadeiros símbolos de identidade e resistência cultural. “Os mercados são um reflexo da nossa história e representam um legado cultural e gastronômico que precisa ser valorizado”, afirmou. Ele acrescentou que os jovens presentes podem desenvolver um novo olhar sobre o patrimônio local e fortalecer o sentimento de pertencimento.
No campo da tecnologia aplicada à acessibilidade, o workshop Vestíveis e Acessibilidade: Prototipagem com Sensores e Arduino na Construção de Jogos, ministrado pelos professores Samantha Pimentel e Arnolt Caiado, apresentou aos participantes conceitos de dispositivos vestimentais e protótipos acessíveis. Durante o workshop, os participantes exploraram a criação de artefatos práticos, Segundo Samantha, a ideia foi promover uma experiência inclusiva e demonstrar como a tecnologia pode transformar a acessibilidade. “Nosso objetivo é fazer com que os alunos pensem no impacto da tecnologia no desenvolvimento de soluções acessíveis e inovadoras”, afirmou a professora. Arnolt acrescentou que o projeto é inspirado nas necessidades dos próprios alunos e pretende ampliar a conscientização sobre fazer a diferença na vida dos próximo. O workshop incentivou o uso de materiais reutilizáveis, como dispositivos com QR Codes, tags NFC e outros recursos digitais, incentivando os participantes a integrarem criatividade, tecnologia e responsabilidade
Outro workshop que marcou foi o de “Desenvolvimento e Implementação de Microserviços em Aplicações Empresariais, com o professor Alex Cunha, que dinamiza os participantes à criação de microserviços, um modelo que torna as aplicações empresariais mais escaláveis e adaptáveis às mudanças de mercado.
Para os interessados em gestão de projetos, a palestra Gestão de Projetos com Python, ministrada por Carlos Celestino, mostrou como a linguagem Python pode ser usada para organizar e melhorar o desenvolvimento de tarefas complexas. A apresentação incluiu um exemplo prático de como construir um MVP (Produto Mínimo Viável) e destacou a importância das metodologias para melhorar a execução de projetos. Carlos Eduardo da Costa, estudante de análise e desenvolvimento de sistemas, disse que a palestra foi uma oportunidade de unir sua experiência em gestão de projetos com Python, uma linguagem que ele já usa e aprecia.