Hoje (09), a área de convivência do 6º andar da Faculdade Senac foi palco da exposição de quinze alunas do curso de Costureiro, que apresentaram as peças finais de conclusão do curso. Sob a orientação da instrutora Sueli Guerra, o curso dura cerca de três meses e desafia as alunas a criar desde saias e blusas, até calças, roupas infantis e camisas masculinas.

As criações exibidas demonstraram o quanto cada aluna evoluiu, mesmo aquelas que chegaram sem experiência prévia. A instrutora Sueli Guerra destacou o processo de aprendizado: “Elas chegam sem nada, mas aprendem a lidar com acabamentos e máquinas industriais. O desafio é grande, porque elas costuram suas próprias roupas, ajustam e corrigem até atingir a perfeição.”

Entre as alunas, Maria Tereza Dalla Nora Acioli se destacou ao contar sobre sua jornada. “Eu sempre tive o sonho de aprender a costurar, e esse curso superou todas as minhas expectativas. Aprendemos a lidar com diferentes tecidos, técnicas e até com a máquina de overlock. Quando percebi, já estava costurando!”, disse Maria Tereza com um sorriso de satisfação.

A didática do curso foi amplamente elogiada pelas participantes, que relataram uma metodologia acessível, mas que exige empenho. “Qualquer um pode costurar. Basta querer”, enfatiza Sueli Guerra, lembrando que, apesar de parecer simples, o processo requer esforço e disciplina.

Para quem busca se profissionalizar, o curso de modelagem, oferecido como extensão, é a sequência natural. “No curso de Costureiro, trabalhamos com moldes prontos, mas na modelagem, elas aprendem a criar os próprios moldes, um passo essencial para quem quer dominar a arte da costura.”

O evento não foi apenas uma exposição de peças, mas uma demonstração de determinação, criatividade e aprendizado contínuo. A satisfação das alunas e a qualidade das peças expostas são reflexo do comprometimento tanto das alunas quanto da equipe pedagógica do Senac.

A Costura como Ferramenta de Autonomia

Mais do que peças de roupas, o curso de Costureiro ofereceu às alunas uma ferramenta poderosa: a autonomia. “Agora, elas podem criar, modificar e se expressar através da costura. Algumas seguirão como profissionais da área, outras continuarão criando para si mesmas e suas famílias. De qualquer forma, o impacto desse aprendizado se estenderá muito além das 210 horas de curso”, finalizou a instrutora.