Na palestra “Experiências Inovadoras na Educação”, educador português conjugou o verbo inovar nos tempos social e individual de cada aluno
“Escolas não são prédios, são pessoas”, foi em torno dessa máxima que o educador e antropólogo português José Pacheco norteou a sua palestra “Experiências Inovadoras na Educação”. Na grade da programação matinal do XVIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, desta quinta-feira (22), o encontro aportou o conceito de “inovações na educação” longe dos aparatos tecnológicos de última geração, mas enraizado no aprimoramento e direcionamento dos sonhos, gerindo e visando resolver as demandas sociais de adolescentes e crianças no Brasil.
Pacheco trouxe a necessidade de promover uma educação voltada à construção de cidadãos e não de trabalhadores. “Não se faz projeto de aula! É preciso trazer aos alunos ferramentas para que eles planejem e projetem suas vidas”, anotou o educador português. Pacheco ainda trouxe à tona uma suposta baixa autoestima do Brasil, uma vez que nosso País possui uma das melhores educações do mundo, mas não sabe como aplicá-la dentro da realidade social.
Durante o palestra, foram trazidos casos reais de jovens e crianças abandonados por diversas instituições de ensino, devido a indisponibilidade delas irem até às “raízes” dos problemas vivenciados pelos alunos. E diante destes cenários trazidos ao público, José Pacheco mostrou como o ensino moldado para a realidade de cada estudante gera um aprendizado produtivo e objetivos de vida alcançados, transformando indivíduos às margens da sociedade em atores protagonistas de suas histórias.