Shinyashiki: por educadores com mais qualidade de vida

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    Shinyashiki: por educadores com mais qualidade de vida

    Propósito de vida, inovação e um olhar global sobre a qualidade de vida dos educadores foram alguns dos temas discutidos na palestra magna de abertura do Congresso de Tecnologia na Educação. Sob a luz do tema “Fortalecer as Habilidades Sociais e a Inteligência Emocional na Educação”, o mestre em neuropsicologia, escritor, consultor empresarial e educacional Eduardo Shinyashiki cativou o público na manhã do dia 19/09, em um auditório lotado do Centro de Convenções do Senac, em Caruaru.

    A palestra começou com Shinyashiki falando sobre propósito. “Qual é o maior projeto de vida de cada um de nós? Será que estamos tendo uma atitude transformadora? Estamos buscamos qualidade de vida ou uma vida com qualidade?”, indagou, inquietando a plateia. Em seguida, propôs uma reflexão sobre o que seria olhar de forma global para a vida, para além de satisfações materiais – um educador feliz com o que faz, de bem com a vida e que acredita em seu potencial é capaz de influenciar pessoas e executar uma pedagogia liberadora.

    Para ele, a melhoria nos padrões da educação brasileira e a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) perpassa a valorização do lado humano dos educadores brasileiros. “Enquanto os professores não forem à escola sem lidar com suas questões pessoais, o aprendizado não será pleno. Como podemos pedir que um educador seja capaz de estimular o sonho de alguém, se ele próprio já perdeu a capacidade de sonhar?”, complementou.

    Essa capacidade permeia as chamadas Competências Socioemocionais. Entre elas, estão aspectos como autoconhecimento, autoestima, autoeficácia, comunicação, relacionamento interpessoal, capacidade de aprendizado, criatividade, iniciativa e a tão falada inteligência emocional. Durante a palestra, Shinyashiki propôs abraços como forma de simbolizar o momento de desenvolvimento dessas habilidades. “Vocês viram a bagunça que se formou por aqui? Essa é a importância de desligarmos o piloto automático na hora de aprendermos uma nova competência. Onde há bagunça há criatividade”, ressaltou. Por fim, a mensagem deixada por ele foi a busca pela inovação. “Sejam disruptivos. Nunca digam ‘esse não é o meu ponto forte’. Podemos ser surpreendidos com o que somos capazes de fazer”, acrescentou.

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