Minicursos abordam diversas temáticas durante a Semana de Enfermagem

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    Minicursos abordam diversas temáticas durante a Semana de Enfermagem

    Na tarde da última sexta-feira (11/05), durante a Semana de Enfermagem do Senac Pernambuco, os participantes puderam escolher entre quatro minicursos: Cálculos de Medicamentos, Nova Abordagem no Tratamento de Lesões Cutâneas, Arte Gestacional – USG Natural e Protocolo de Reanimação Cardiopulmonar.

    Em sua explanação no minicurso sobre “Cálculo de Medicamentos”, o enfermeiro, professor na área de Enfermagem e mestrando em UTI, André Gustavo Rodrigues, que é um entusiasta de sua área, expôs sobre o lado positivo da enfermagem. Ele destacou que o cálculo de medicamentos não é só matemática pura.

    “É preciso entender de farmacocinética, farmacodinâmica, onde é que esse medicamento vai ser metabolizado, como vai ser excretado, quais são as interações medicamentosas etc. Existe o cálculo de medicamentos, dosagem de insulina, heparina e fórmulas diversas que a enfermagem precisa saber, mas muitos não sabem. Muitos enfermeiros possuem somente o conhecimento básico. Um cálculo errado pode trazer um mal permanente ao paciente. E nós, como enfermeiros, temos a obrigação de saber tudo isso para doutrinar e ensinar nossa equipe”. André abordou ainda, entre outras coisas, sobre as vias de administração de medicamentos e as formas e técnicas para serem aplicados.

    Na aula sobre “Nova Abordagem no Tratamento de Lesões Cutâneas”, a gerente de Enfermagem do Programa Curabem da Interne Soluções em Saúde e enfermeira, Janaina Morais, apontou as características e composições da pele, os tipos de pH (potencial hidrogeniônico de uma solução), a importância da proteção solar e o uso de produtos e cosméticos adequados. Um ponto enfatizado foi a necessidade de compreender o pH da pele, pois tudo que colocamos em nosso corpo precisar estar de acordo com o nosso pH. Segundo ela, a função da pele é proteger o corpo do mundo exterior e o pH é fundamental para evitar doenças. “O pH da pele varia de acordo com o gênero e o local do nosso corpo. Ele também oscila entre várias fases da vida. O bebê nasce com pH alcalino, e depois vai mudando. O que desenvolve o potencial hidrogeniônico é a maturidade da epiderme”. Há produtos que podem realizar a função de proteção se forem adequados.

    Janaina acrescenta que no Brasil, os rótulos dos cosméticos não apresentam o pH de sua formulação, mas em outros países sim. E ela ressalta que o melhor para tomar banho e lavar o rosto é usar um sabonete de bebê, exatamente devido ao pH. “Não se deve utilizar sabonete em barra, mas sim o líquido, pois tem um pH mais neutro”.

    No minicurso de Arte Gestacional – USG Natural, a oficineira Monique Baltar, que é enfermeira obstetra do Centro Obstétrico do Hospital Agamenon Magalhães e mestranda do Programa de Pediatria a Universidade de Pernambuco (UPE) ressaltou os benefícios da técnica, demonstrando através de uma modelo. Na ocasião, os participantes aprenderam como fazer, bem como os materiais que podem ser utilizados e o período mais indicado. “O ideal é aplicar a arte em mulheres com idade gestacional a partir de 34 semanas. É uma pintura que simboliza e caracteriza como o bebe está inserido dentro do corpo uterino da mãe, já que e ela não consegue visualizar, a não ser através de exame de ultrassom. É simples, precisa de poucos recursos e proporciona muitos efeitos positivos, não só para a mulher para todos os envolvidos, como família e os outros filhos”.

    Monique aponta que no desenho, é feita a uma proporção no abdômen para que a mulher saiba a posição em que o bebê se encontra naquele momento. “A gente sempre explica que é uma pintura e normalmente elas gostam, tiram fotos. A técnica não tem contraindicação e pode ser executada em eventos como chá de bebê, roda de gestantes, durante o trabalho de parto inicial e a indução ao trabalho de parto em mulheres que estão internadas no hospital. A arte gestacional favorece e fortalece o vínculo da mulher com seu bebê e com a equipe hospitalar, pois ela participa ativamente desse processo. Faz com que ela se sinta mais segura, diminui a ansiedade”.

    Já a enfermeira e instrutora do Núcleo de Educação Permanente do Samu e membro do Resgate Aeromédico, Mabel Ferraz, tratou sobre o tema Protocolo de reanimação cardiopulmonar, onde ela abordou as atualizações do Protocolo da American Heart Association (AHA) de 2015, que teve mudanças no início deste ano de 2018. A AHA é responsável pela publicação científica Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), que é a base dos protocolos de salvamento utilizados por profissionais de saúde, empresas e hospitais nos Estados Unidos e no mundo todo. Mabel demonstrou como fazer os procedimentos e as etapas a serem seguidas, as técnicas, etc.

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